sábado, junho 12, 2010

Crédito Universitário

Financiamento universitário: quando vale a pena?


     Depois de tantas noites mal dormidas, repletas de pesadelos algébricos, trigonométricos, sintáticos e enzimáticos, você chegou lá: passou no vestibular. Parabéns! O problema é que justo quando ia começar a relaxar chega a hora da matrícula e, com ela, o susto das mensalidades.

E quanto custa um curso universitário?

     Numa faculdade de primeira linha, do tipo Fundação Getúlio Vargas, custam cerca de 77 mil reais os 4 anos de curso. Já uma faculdade de medicina de padrão equivalente chega a cobrar 2 mil reais por mês. Existem, claro, várias outras opções e, de modo geral, o custo mensal de um curso de 4 anos (entre matrícula e mensalidade) está na casa dos 800 reais. Desconsiderando qualquer taxa inflacionária, um curso desse tipo vai implicar, ao longo de 48 meses, num investimento de R$38.400. Isso além das despesas com livros, transporte, etc.

Como você espera pagar essa quantia?

     O ideal, claro, seria construir, durante o crescimento, uma poupança para custear a faculdade. Mas se você precisa de uma solução imediata, uma opção são os programas de financiamento, como o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior). O FIES é um programa criado pelo Governo Federal para financiar a graduação de estudantes de baixa renda. O programa financia até 50% do valor da mensalidade, cabendo ao aluno arcar com o pagamento dos 50% restantes. O estudante tem que começar a amortizar os juros do financiamento durante o curso. Os juros, fixos, são de 9% ao ano. O Programa exige que o aluno apresente um fiador.

Como fazer a inscrição?

     A inscrição só pode ser feita pela internet nos endereços do MEC, www.mec.gov.br (pelo ícone FIES) ou da Caixa, www.caixa.gov.br. Após o preenchimento da ficha de inscrição, o estudante deve imprimir o protocolo em duas vias e entregá-lo à instituição de ensino em que estuda.

Quais as exigências para inscrição?


     O estudante deve possuir CPF próprio. Não é permitido a utilização do CPF do representante legal ou dos pais. Todos os cursos são credenciados ao FIES?
     Não. Estão credenciados apenas os cursos inscritos pelas faculdades que não tenham obtido exclusivamente conceitos D ou E nas três últimas avaliações do Provão.

domingo, março 28, 2010

Como Economizar?

  • Mapeie para onde está indo o seu dinheiro utilizando uma planilha de orçamento;
  •  Estabeleça objetivos e os siga. Nunca se perca dos seus sonhos;
  •  Faça uma lista de prioridades de consumo e estipule o valor que você pode gastar em cada uma delas;
  • Saiba separar suas necessidades de seus desejos. Seja honesto com você;
  • Observe seus hábitos e de sua família para identificar onde podem economizar. Economizar em grupo é sempre mais fácil;
  • Algum membro da família deverá assumir a liderança para coordenar os planos, alocar as responsabilidades e cobrar os resultados;
  • Compare seus gastos com a média da população. É possível achar esse dado na Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, por despesa e região;
  • Opte sempre por pagamentos à vista. Portanto, se não tiver o valor total do bem, poupe antes de comprar;
  • Acabe com as compras feitas por impulso. Para isso, pense duas vezes antes de comprar algo. Você quer aquela coisa, ou realmente precisa?;
  • Espere as liquidações para comprar roupas, quando necessário;
  • Faça lista de supermercado e restrinja-se a ela;
  • Evite o desperdício de alimentos;
  • Seja econômico, controle os gastos com celular, luz, água, energia elétrica, etc;
  • Tire os eletrônicos da tomada quando não estiverem em uso;
  • Reduza a quantidade de cartões de crédito, carregue-os com você somente quando necessário.;
  • Além de todas essas medidas, é importante você observar e reavaliar seus costumes e comportamento. Analise quantas vezes por mês você sai para jantar ou almoçar fora, no supermercado, tente experimentar marcas mais baratas, e se tiver TV a cabo, tente negociar com sua operadora um pacote mais barato, pelo menos até você reestruturar suas finanças.
Fonte: Educação Financeira

sexta-feira, março 19, 2010

Fundos de Investimento

Os Fundos de Investimento são uma espécie de condomínio de investidores, que aplicam seus recursos em uma cesta de ativos. Esses ativos podem ser de naturezas diferentes, como ações, títulos do governo ou CDBs. A rentabilidade a ser dividida entre os investidores vai refletir o desempenho em conjunto dos ativos que fazem parte do fundo.

Tanto os Fundos DI quanto a Renda Fixa que os bancos oferecem aplicam em títulos públicos (emitidos pelo governo). Os fundos em Depósito Interfinanceiro (DI) são de juros pós-fixados. Ou seja, se a taxa básica de juros (selic) sobe, o rendimento desses fundos também some e vice-versa. Já os fundos de RendaFfixa aplicam em títulos pré-fixados, cuja taxa de rentabilidade já é conhecida e não será alterada. Com isso, é vantajo buscar títulos DI quando os juros do país estão em alta. Quando os juros estão em queda, os fundos de Renda Fixa geralmente rendem mais.

Os nomes de fundos esquisitos que os bancos utilizam, como por exemplo: Advance e Grand Prix, em geral são alusões ao perfil dos fundos oferecidos. Eles podem indicar que a carteira do fundo é conservadora, moderada, arrojada ou agressiva. Não é possível escolher um fundo apenas pelo nome. è preciso saber qual os ativos da carteira, qual a meta do investimento, o grau de risco e quais as taxas de administração cobradas. Para investir nestes fundos, é preciso não olhar o que este fundo já rendeu. Não há nenhuma garantia de que eles continuarão a render bons lucros. Por isso, é preciso confiar no gestor e buscar informações sobre onde o dinheiro será aplicado.

Fonte: O Globo

sexta-feira, março 12, 2010

Previdência Privada

Existem no mercado produtos padronizados, cuja escolha deve basear-se em como ele se adequará a sua realidade de vida. Devem ser considerados ainda sua idade, prazo de contribuição, capacidade de poupar, e é claro, seus objetivos de curto, médio, longo prazos. Além disso, a legislação que rege os produtos e a tributação atual nos obriga a encará-los também sob a ótica do Planejamento Financeiro, Tributário e Sucessório.